Artigos | Vol. 1 Issue 2 (2023)
Suzana Padilha Ana Paula Carvalho Nathália Macedo Gabriella Vaz Estefane Xavier Jéssica Conceição Karinne Ferro
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Published in August 02, 2024
Os exercícios físicos realizados de forma regular apresentam benefícios para a saúde, porém em se tratando do assoalho pélvico nas mulheres esses benefícios acabam sendo questionáveis principalmente relacionados aos exercícios de alto impacto. Nesse contexto, o objetivo do trabalho é analisar as evidências sobre as principais alterações funcionais nos músculos do assoalho pélvico (MAP) de mulheres que praticam exercícios de alto impacto. Trata-se de uma revisão narrativa, utilizando como estratégia de busca as bases de dados LILACS, MEDLINE e PEDro. Foram incluídos nove artigos originais, que tinham como principal desfecho: as alterações funcionais nos MAP em mulheres com ou sem disfunções do assoalho pélvico e praticantes de exercício de alto impacto. A faixa etária da população estudada foi de 18 a 46. Os exercícios e as modalidades avaliados foram: CrossFit, corrida, saltos, ginástica, basquetebol, handebol e voleibol. Os métodos de avaliação foram: palpação vaginal, eletromiografia e perineômetro. Na maior parte dos estudos as participantes, inclusive as incontinentes, não apresentaram alterações significativas da força dos MAP, com exceção de dois estudos. Em três dos estudos analisados, mulheres incontinentes demonstraram maior atividade durante a corrida e saltos comparadas às continentes. Essa descoberta contradiz a hipótese de que a incontinência urinária esteja relacionada à diminuição da atividade dos MAP, e supõe que durante alterações posturais mais bruscas, a atividade desses músculos é aumentada. A pré-ativação e a contração involuntária ou reflexa aparentemente apresentam um papel mais relevante para a continência de mulheres que praticam exercícios de alto impacto do que a própria força.
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