Resumos - Pré Prints | v. 2 n. 4 (2024)
Felipe Negrão de Moura Kethellyn Victória da Silva Leidyanne Karolaine Barbosa da Silva Márcia Gabrielly Ferreira de Santana Maria Fernanda Alexandre dos Santos Vanderlei Dayvid Batista da Silva
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Publicado em janeiro 02, 2025
Diversos fatores afetam o desempenho estudantil, dificultando o aprendizado e desenvolvimento, dessa forma, o uso de Nootrópicos tem sido uma saída perigosa para melhoria cognitiva. Essa classe possui ação neuroestimulante e melhora a função cognitiva em pacientes com Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, esse potencial tem estimulado o consumo por indivíduos saudáveis. O objetivo desse trabalho é abordar o abuso na utilização de nootrópicos como forma de alto desempenho no contexto estudantil. Trata-se de uma revisão literária, utilizando artigos publicados nos últimos 7 anos, utilizando descritores como “Nootrópicos” e “Pharmacological Cognitive”, para compreender os riscos e benefícios dessas substâncias em indivíduos saudáveis. Os dispositivos foram selecionados nas fontes do Scielo e Periódicos Capes. O uso de Nootrópicos para o aperfeiçoamento cognitivo tem levado a preocupação devido à falta de conhecimento acerca dos efeitos sobre o cérebro, as possíveis modificações na personalidade e o risco de causar dependência química. Fármacos comumente utilizados são o metilfenidato (Ritalina) e compostos de anfetamina-dextroanfetamina/sais de várias anfetaminas (Adderall). O metilfenidato é um inibidor de recaptação sináptica da dopamina e noradrenalina utilizado em quadros de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A anfetamina-dextroanfetamina aumenta a liberação de dopamina e utilizado para o TDAH. A ação dos nootrópicos tem como alvo principal os neurotransmissores e a resposta sináptica. Conforme artigos analisados, foi observado riscos a longo prazo no sistema neuronal e sináptico. Em virtude dos estudos serem em contexto de tratamento e prevenção do déficit cognitivo, é desconhecido o perfil de segurança para indivíduos saudáveis que buscam o uso para fins não terapêuticos. A busca por melhoramento cognitivo reflete uma sociedade adoecida e competitiva que opta por medidas farmacológicas para resultado mais rápidos, descartando estilos de vida mais saudáveis e orientações de profissionais de saúde.