Periódico de Acesso Aberto

Idioma

Revista Universitária Brasileira

e-ISSN: 2965-3215


Resumo

DOI

 

A expansão dos mercados interno e externo de carnes e peles ovina tem impulsionado o aumento populacional e da qualidade genética dos rebanhos. A utilização da Inseminação Artificial encontra obstáculos nas baixas taxas de prenhez com aumento do custo relacionado à técnica, especialmente à inseminação artificial cervical com sêmen refrigerado, pois a criopreservação provoca danos aos espermatozoides. A adição de antioxidantes aos meios diluentes de sêmen resfriado vem se mostrando uma alternativa viável para a manutenção da qualidade do sêmen após o descongelamento. Objetiva-se avaliar o efeito do uso do tanino em meio diluente usados na criopreservação de sêmen ovino. Para tanto, o sêmen foi coletado de machos ovinos e seguidamente foram submetidos a análise, formação de um pool e fracionados em quatro tratamentos distintos com quatro níveis de adição de tanino (0, 100, 10 e 1 mg/mL) ao diluente (tris-gema). Após, as amostras seguiram para o resfriamento (5 ºC), após o descongelamento foram avaliados quanto aos parâmetros de motilidade espermática e integridade acrossomal com 24, 48 e 72 horas após o resfriamento. O grupo com adição de 10 mg/mL de tanino ao diluidor apresentou média de motilidade significativamente maior quando comparada aos outros grupos e todos os grupos apresentaram integridade acrossomal acima dos 90% em todos os momentos avaliados. Podemos concluir que a adição de 10mg/mL de Tanino ao meio de diluição para refrigeração de sêmen ovino preserva a motilidade espermática em até 48 horas resfriado, tornando seu uso uma alternativa viável para a refrigeração de sêmen ovino.

Licença

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. Copyright (c) 2024 Revista Universitária Brasileira

Informações do artigo

Histórico

  • Recebido: 03/08/2024
  • Publicado: 03/08/2024