A utilização das tecnologias de emissões negativas e seu potencial nas Ciências Biomédicas

Ananda Alvim Fernandes Fernandes, Arylaine Roberta Axiotis Galdino, Maria Rita Ferreira dos Santos, Anna Lígia de Castro Figueiredo, Mário Mardone da Silva, Caio César da Silva Guedes, Vanessa Silva de Almeida, Luiz da Silva Maia Neto

Resumo


DOI

Após a revolução industrial as emissões dos Gases do Efeito Estufa (GEE) vêm aumentando exponencialmente. A ação antropogênica é a principal causa deste aumento, devido ao desmatamento, queimadas, queima de combustíveis fósseis, entre outras. A elevação da concentração destes gases (CO2, CH4, N2O) na atmosfera promove o aquecimento global gerando episódios climatológicos extremos e instáveis; além de resultar em uma má qualidade do ar que interfere diretamente na saúde humana. O objetivo deste trabalho consiste na análise de tecnologias de emissões negativas (NETs) e seu potencial na mitigação do aquecimento global, utilizando como alicerce um fluxograma com base na busca de artigos em plataformas como Science Direct e Pubmed. De acordo com os artigos selecionados, foi observada a eficácia de métodos como reflorestamento que teve a remoção de aproximadamente 5 kg CO2 por árvore anualmente; enquanto o intemperismo aprimorado utilizando a olivina teve a capacidade de remoção de 2,7 t olivina por t CO2 e o basalto de em média 0,5-2 Gt CO2-1; o método de captura direta do ar teve sua capacidade de remoção de aproximadamente 52% e 90% a depender da temperatura e da umidade; as aplicações BECCS possuem seis instalações ativas capturando aproximadamente 1,7 Mt CO2 por ano. A NET que se mostrou mais eficiente foi a BECCS, entretanto suas limitações devem ser levadas em consideração. Desta forma, essas tecnologias fornecem uma solução viável mas não autossuficientes para a mudança do atual cenário climático.


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