Artigos | v. 3 n. 4 (2025)
Caroline da Silva Araújo Cibele Maria da Silva Eliza Mendes Cavalcante3 Michael Santos de Oliveira Rosineide Pereira Da Silva Wanuska Portugal
Informações do autor
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Bacharelado em Enfermagem - UNIVERSO/PE
Especialização em Redes de Atenção à Saúde - FIOCRUZ/RJ
Mestrado em Tecnologias Energéticas e Nucleares - UFPE
Publicado em agosto 03, 2025
A adolescência é um período de intensas mudanças físicas, emocionais e psicossociais, resultantes das transformações hormonais desencadeadas pela puberdade. Esse descompasso entre o desenvolvimento físico e o amadurecimento emocional aumenta a vulnerabilidade a riscos relacionados à sexualidade, como gravidez não planejada e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Métodos contraceptivos hormonais são amplamente utilizados por sua eficácia na prevenção da gravidez, contudo, fatores como medo de efeitos adversos, desinformação e uso irregular reduzem sua efetividade prática. A educação sexual abrangente, que inclua informações detalhadas sobre métodos contraceptivos hormonais e de barreira, é fundamental para capacitar adolescentes a fazer escolhas informadas, considerando benefícios e potenciais riscos, como possíveis impactos no desenvolvimento hormonal e metabolismo. Portanto, políticas públicas de saúde devem investir em programas educativos que promovam conhecimento aprofundado sobre contracepção, autonomia e responsabilidade, evitando a automedicação e assegurando uma abordagem integral da saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes. o objetivo deste trabalho é descrever a relevância da educação em saúde para o combate a automedicação entre o público adolescente. Para isto, foi realizada uma revisão de literatura integrativa descritiva a partir das bases de dados Medline, Lilacs e Scielo. Ao total, foram selecionados 7 artigos para o embasamento dos resultados, onde 60% se encontra na língua inglesa e 40% na língua portuguesa. A análise da literatura evidencia os impactos dos contraceptivos hormonais em adolescentes, abordando riscos e benefícios. Enquanto há preocupações sobre efeitos negativos no desenvolvimento ósseo e aumento do risco de infecções, também são destacados benefícios no manejo de sintomas menstruais e na qualidade de vida de grupos específicos. A desinformação sobre contraceptivos de emergência é um problema central, apontando para a necessidade de educação sexual eficaz. A falta de políticas públicas claras e diretrizes específicas para populações vulneráveis, como adolescentes em tratamento médico, ressalta a importância de medidas que garantam acesso a cuidados adequados e orientação correta.